Era um domingo qualquer de verão quando Amelie, Isabella e eu (Alice) resolvemos tirar o escorpião do bolso e curtir o dia em um badalado (leia-se caro) clube de praia da high society florianopolitana. Pois bem, seguimos nossa viagem rumo à praia a bordo do finado corsinha da Isabella, em um dia que tinha tudo para ser apenas mais um dia calmo, de sombra e água fresca...
Só que, ainda no caminho, o clima começou a ficar tenso. É que nosso querido e companheiro de aventuras, o corsinha, danou a roncar por todo o trajeto. No começo era um leve ruído, e até então Isabella garantia que não teríamos problemas com isso, mas com o tempo o ruído virou um barulhão danado. Aliás, até hoje não sei por que a gente seguiu viagem daquele jeito. Enfim, sei que no fim das contas conseguimos chegar ao nosso destino, com o ** na mão, mas chegamos! Só que nem deu muito tempo para comemorar, pois logo lembramos que ainda teríamos a volta pela frente. E, como nenhuma das três que estava presente é o que se pode chamar de gênia da mecânica (faltou você lá né Márcia! rs...), fomos até um posto de gasolina pedir uma ajuda e tentar descobrir o quão grave era aquele barulho, mas o frentista entendia tanto de carro quanto a gente! Ou seja, não ajudou muito, mas foi convincente ao nos dizer pra não voltar para casa com o carro daquele jeito. O lógico seria então ligar para o seguro, certo? Pois é, mas nossa amiga não tinha feito seguro do carro, então...não tínhamos muita opção. Ela até ligou para um amigo/mecânico, mas ele também não ajudou muito, só disse a mesma coisa que o frentista e ficamos lá sem saber o que fazer. Só nos restou curtir o dia e pensar no problema depois. E foi o que fizemos. Chegamos cedo no clube, nos instalamos em dois colchões na beira da piscina e por ali ficamos.
Até que lá pelas tantas, surge novamente a questão de como iríamos embora. O plano A da Isabella era voltar com o carro, e caso ele desse algum piti, era só empurrar e ligar para um guincho. Precisa dizer que Amelie e eu não animamos muito com isso? Já o plano B era ligar para alguém nos buscar e deixar o corsa lá no estacionamento, para no dia seguinte a Isabella voltar com um mecânico. Mas também não era uma boa abandonar nosso companheirinho.
Sendo assim, conseguimos convencer Isabella a ligar para o guincho logo de uma vez. E ela ligou. Enquanto pedia orçamento para o cara, no telefone, um gringo se aproximou da nossa rodinha e começou a puxar papo. O gringo estava com um dinheiro na mão e falava um inglês pior do que o meu, então a gente não entendia muito o que ele queria. Uma dizia para ele que não precisava pagar, outra dizia onde ficava o caixa, outra dizia que a gente já estava indo embora, um rolo só.
Mas eis que no exato momento em que Isabella (apavorada) anunciava que o guincho sairia por R$150, 00 e não pagaria aquilo tudo, o gringo nos mostra exatamente três onças que queria nos dar em troca de nosso lugar. Acreditam? Gente, nessa hora eu tive certeza que Deus existe. Fomos então conversar direito com o gringo e nos certificar que o dinheiro era só em troca do colchão mesmo. Em seguida, tivemos uns minutinhos de conversa só entre nós três para ver se todas estavam de acordo e no fim decidimos que não tinha nada de errado naquilo, ele queria pagar exatamente o valor que seria necessário para pagar o guincho e isso só poderia ser considerado providência divina, certo? Certo!
Pois bem, resumo da ópera: pegamos o dinheiro do gringo, ligamos para o guincho, saímos batidas do clube antes que alguém viesse nos chamar de mercenárias, e voltamos para casa sãs, salvas e com mais uma história para contar!
(Ah, depois dessa Isabella trocou o carro e fez seguro! E não, não voltamos mais ao clubinho de bacanas...)
Caramba, esse dia foi muito comédia. Muito bem contada essa história, querida amiga, só esqueceu de um detalhe: saímos de guincho, suuuuuper emocionante...kkkkkkkkk.
ResponderExcluirhahahahahaha
ResponderExcluirEsse dia foi demais!
Ainda lembro da cara de apavorada da Amelie (novas) querendo ir embora qdo percebeu o nosso negocio (meu e da Alice), com medo de que o segurança viesse atrás da gente!! uhauahauhauahaha
Ainda acho que deveriamos fazer disso um bico de verao: chegar cedo nas baladas e depois vender os melhores lugares pros gringos!! heheehe
É verdade!!! Saímos do clube BADALADISSIMO em um corsinha velho em cima de um GUINCHO! hauahuahauah
ResponderExcluirhauahuhauhuahuahuahuhuahauhauha....
ResponderExcluirDepois diz q não existe esta de qm nasce pra se ... se ... rsrsrsrs!! kkkkkk
d+ !! hauahuahuah
HAHAHAHAHAAHA
ResponderExcluiradorei