"Eu prefiro ser a louca do jardim enquanto o mundo ri e faz suas coisas do que ser quem se tranca nessas salas infinitas suas pra nunca entender ou fazer que não sente ou não poder sentir ou ser sem tempo de sentir ou ser esquecido e finalmente não ser." (Tati Bernardi, nossa amiga)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tempo, tempo, tempo...

Hoje acaba o segundo mês do ano de 2011, esse tempo que voa! Estou feliz porque voou mas foi muito intenso também. As modificações em minha vida se consolidaram, definitivamente não sou a mesma de um ano atrás. Tantos estados, tantas cidades, tantas casas, tanta decisão, tanta vida! Sou realmente outra. Como retornei ao meu porto seguro, minha cidade querida, olho pro lado e reconheço muitas das pessoas da mesma maneira que sempre foram. Eu espero que as minhas mudanças internas sejam interpretadas pelos que me rodeiam. Pois mudei pra melhor. Há quem diga que as transformações apenas começaram, pois estou há um pouco mais 35º do meu retorno de saturno. Que assim seja! Sempre provocando o que há de melhor em mim.

Acordei hoje ouvindo meu admirável poeta Djavan e utilizarei de suas sábias palavras para descrever o que agora sinto. Aliás, foi o tema da minha conversa ontem com a Alice, e num daqueles eventos mágicos despertei ouvindo: “Tempo, [...]Vou te fazer um pedido [...] Compositor de destinos [...]Ouve bem o que te digo: Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso. Quando o tempo for propício[...]. É isso aí: quando o tempo for propício! Domingo a noite, depois de uma semana agitada e em TPM total, eu e Alice divagamos sobre o tempo certo para cada coisa. As vezes pedimos: quero um companheiro, alguém parceiro, um Homem assim mesmo com H maiúsculo, quero o trabalho perfeito, quero, quero, quero ... e parece que nada acontece. Será mesmo? Será que pedimos direito? Será que interpretamos tudo? Será que era o tempo disto acontecer? Será que não tínhamos nada para aprender antes? Será mesmo que acontece para todos, menos para nós? Será?!

Independente da crença de cada um, essa força maior é providencial. Não acredito em destinos e sim em escolhas. Fé é crer no que é inacreditável e, portanto penso que em cada caminho que nós optamos trilhar tem o aprendizado que Deus providenciou. Difícil é ler o significado. Precisa estar atento. Como é difícil ter atenção!

Quero a partir de hoje parar de pedir ou mesmo desejar coisas específicas que julgo estar no tempo de viver. Não quero mais encontrar um companheiro. Quero me permitir viver o que devo viver antes ‘disso’, se é que ‘isto’ vá acontecer na minha vida. Quero ler os sinais. Quero ter serenidade, discernimento e força para viver e aprender o que preciso.

Necessito converter este pensamento num hábito. O blog me ajudará para tanto. E como o ano só começa depois do carnaval, tenho o 2011 inteirinho para habituar-me... Que venham muitas histórias prometo partilhar com vocês! E também buscarei resgatar os aprendizados do passado. O que será que cada fora tinha pra me ensinar? E cada bobagem que já fiz? Ai, ai... veremos! rs....

Mindy

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A entrevista de emprego

Todo final de semana era a mesma coisa: comprar jornal, selecionar as possíveis vagas, encaminhar o currículo e esperar... esperar... esperar... Por meses foi assim. A lista de vagas diminuía numa proporção inversa às minhas necessidades. Enfim, no meio dessa lenga lenga, um belo dia meu fone toca. Sim... era a tal vaga de emprego. A pessoa responsável me ligou, marcou uma entrevista e no outro dia lá estava eu, feliz e ansiosa. Como sempre. Nem o chazinho da mamãe deu jeito.
Bom... fui lá, respondi as perguntas e me senti confiante, apesar do nervosismo que insiste em me acompanhar nesses momentos cruciais. Sim, ela parecia ter gostado de mim, mas isso não era tudo. Ainda precisava passar por mais uma “prova de fogo”. Precisei colocar em prática meus conhecimentos na área justamente com a pessoa a qual eu substituiria. Nada fácil: ser avaliada pela sua “possível futura chefe” e por um profissional da mesma área. Ixiii...complicou tudo.
Ok! Topei! Não sou mulher de desistir fácil das coisas e lá fui eu, apresentando meus hábeis conhecimentos. Para minha surpresa, meu “avaliador” era, como posso dizer...bem interessante. Por um momento pensei: "Ahhh, que pena que ele está saindo da empresa". Mas, rapidamente voltei ao meu estado normal e compreendi que eu só ficaria com a vaga se ele saísse...óbvio, rs.
Após essa avaliação, recebi a feliz notícia de que havia sido escolhida. Ahhh, os olhinhos brilharam. Já comecei a pensar em todas as viagens que queria, nas futuras compras que faria (pensamento fútil, tudo bem, mas inevitável)...rs.
Fui pra casa, mega feliz, acreditando que havia saído das estatísticas de desempregados. Bom,   vocês devem estar pensando: “O que de interessante tem nessa história? O final feliz já está a caminho." Pois é, não foi bem assim. E a continuação desse caso é a parte interessante, rs.
Para minha surpresa, no dia marcado para iniciar o trabalho, “a minha chefe” chega e me diz que eles abriram  mais oportunidades para outros candidatos, sendo que eu ainda estava concorrendo a vaga, mas que ela ainda não estava preenchida e ainda naquela semana eles me dariam a resposta.
Uhum, isso mesmo. Vocês conseguem imaginar minha cara depois de ouvir isso? Vontade súbita de sumir, de bater na mulher, de xingar todo mundo. Mas como uma das minhas principais qualidades é a educação, eu engoli aquela frase e fiz cara de paisagem. Nessa hora, o rapaz que até então eu substituiria, se aproximou de mim e me disse que ficou indignado com a situação, que faria o possível para eu ficar com a vaga. Gostei daquela aproximação, mas como ele estava indo embora, e era para  um lugar beeeem longe, eu nem dei muita trela.
Ok! Sem muita opção, voltei para casa. AR-RA-SA-DA. Só me restava esperar a ligação. Para a minha grande surpresa, ao entrar no msn, adivinha quem me adicionou??? Quem queria ser o meu novo amigo de orkut e facebook?...hahaha. Sim, o tal rapaz da vaga de emprego. Como ele descobriu meu e-mail, posso até imaginar, mas eu não tinha dado essas informações a ele. Bom, começamos a conversar, ele me contou que achou a maior sacanagem o que a empresa havia feito,  que havia torcido para eu ficar na vaga, blá, blá, blá.
Papo vai, papo vem, o tal carinha me convidou, meio que sem jeito, para sairmos... Já que a viagem dele estava marcada para os próximos dias, ele queria me conhecer melhor, ainda que isso não fosse dar em nada. Não preciso dizer que ainda estava arrasada com os recentes acontecimentos, mas parei e pensei: "Que que eu tenho a perder? O cara vai sumir, tudo bem. Vai morar lá na PQP. Mas pelo menos eu já tinha essa informação antes, diferente dos caras que somem sem te dar explicação".
Para a minha surpresa (digo minha porque aquela situação era inédita), eu havia topado sair com um cara que mal conhecia, mas que me despertava interesse. Então, saímos...
Após um encontro agradável, onde me dei a oportunidade de conhecer uma pessoa nova, sem levar as coisas tão a sério, como sempre fiz, voltei para casa.
É, mas eu não tinha esquecido. Eu mal saí e já voltei para as estatísticas dos desempregados de novo. Pois é. Tudo bem. A vida é assim mesmo. Como já dizia o “poeta”: num dia a gente perde, no outro a gente apanha. Fiquei sem emprego mas garanti algumas horas bem divertidas...rs

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Final de semana (im)perfeito

Tinha tudo para ser um final de semana perfeito, mas como quem nasce pra se dar mal, se dá mal até quando está se dando bem... Bom, acompanhem a história que vocês vão entender o que estou falando. 

Lá estava eu, toda apaixonada e indo passar um final de semana em um resort incrível com o Mr. Big, ou seja, mais feliz impossível! Chegamos ao hotel, primeira noite, prestem atenção: P-R-I-M-E-I-R-A noite e fomos curtir uma hidromassagem de águas termais antes de jantar. O clima estava bom (vou poupá-los dos detalhes) e fomos ficando na hidro sem ver o tempo passar. Lá pelas tantas disse ao Mr. Big “o meu coração está acelerado!” (cabe dizer que nesse momento ele ficou um pouco assustado e eu tive que explicar que não era no sentido figurado..piadinha interna, rsrs). Mas então, chegamos a conclusão que era hora de sair daquela banheira. Ele foi na frente. E, bom, quando chegou a minha vez de sair...fez-se o estrondo! O mundo escureceu para mim e alguns instantes depois acordei com os gritos do Mr. Big! Abri os olhos sem saber onde estava e quando fui recuperando os sentidos foi que me vi ali, estarrada no chão do banheiro, exatamente como vim ao mundo... É, gente, eu desmaiei. Até hoje não sei como foi que as coisas aconteceram, se foi pressão baixa ou se eu escorreguei. Mas isso não vem ao caso agora... vamos voltar ao desmaio. 
Mr. Big estava aos gritos pedindo por socorro, mas eu levantei, disse que estava bem e que só precisava dormir. Foi o que eu fiz. Dormi um sono profundo segurando a mão dele. A esperança era que eu acordasse bem. Mas de manhã, quando isso aconteceu, era quarto girando, cabeça doendo e a pobre Alice aqui vomitando sem parar. Então lá vai Mr. Big atrás de socorro novamente e, sei lá, talvez uma hora depois, chegou a equipe de paramédicos ao nosso quarto (e o fim de semana ficando cada vez mais romântico, hein?!). O enfermeiro com sua camiseta da II Feijoada do Fulano por baixo do jaleco era só má vontade, foi lá só pra rir da minha cara e me dar um remédio que só fez baixar a minha pressão ainda mais e me deixar tonta do mesmo jeito. Resultado, piorei e à tarde tive que ser levada a uma clínica médica. E foi lá que tivemos o ápice do nosso romântico final de semana. Eu, deitada na maca, tomando soro, chorando, vomitando, e pedindo pra enfermeira ir chamar o Mr. Big no corredor porque não queria ficar ali sozinha. Então ele foi, firme e forte, segurando minha mão e dizendo que tudo ficaria bem. Tá certo que ele foi um fofo, mas não foi bem assim que eu passei a semana toda imaginando que seria, né? Pracabá! 
Bom, mas para resumir a história, voltamos ao hotel de noite e com tanto remédio que me deram, já imaginam que a segunda noite não foi muito diferente da primeira? É... no fim das contas, tivemos apenas uma parte do domingo para tentar aproveitar alguma coisa. E foi o que tentamos fazer. Tudo bem que não dava pra corrigir nada, mas, pelo menos, tínhamos que rir daquela que foi a primeira de muitas das histórias tragi-cômicas que ainda iríamos protagonizar! É, gente, por isso que eu digo, nada é tão ruim que não possa piorar!


Maaas...como tudo também tem seu lado bom, a moral da história de hoje eu deixo por conta da Aline (aquela da série da Globo que tem roteiro da nossa musa inspiradora Tati B.): “A diferença entre um fim de semana perfeito e um fim de semana roubada são as lembranças que você vai ter no futuro. Você pode fazer uma viagem incrível, sensacional e não lembrar de nada no dia seguinte. Ou você pode fazer o maior programa de índio e lembrar dele pra sempre. Foi Drummond quem disse que havia uma pedra no caminho. Uma viagem onde nada dá certo é como um caminho cheio de pedras e cada uma dessas pedras vai ser uma lembrança de um fim de semana inesquecível!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Inspiração total...

Todo mundo sabe da minha preferência hominística: o cara realmente não precisa ser dotado de grande beleza facial, mas se for alto... já fico caidinha. É uma tara, um fetiche, sei lá... qualquer coisa do tipo. Pois bem, todo mundo sabe disso e justamente por esse motivo, uma colega da faculdade cismou que eu tinha q beijar conhecer o primo dela: o D.
Mto tempo se passou até que finalmente eu pude conhecê-lo. E quando o vi... realmente ele era meu número: enorme de alto, ombros e peito largos, cara de mau, moreno... um tchuchuco. Mas não aconteceu nada nesse primeiro dia... Só nos conhecemos e tal, tudo perfeitamente formal.
Um belo dia, porém, eu estava em algum ensaio de alguma escola de samba e encontrei novamente com ele... E aí, nesse dia não deu pra resistir. Nos agarramos e em meio aquele vuco-vuco dos tamborins e pandeiros, nos entendemos mto bem.
Tudo ia bem, até que essa mesma amiga da faculdade me convidou para passar o final de semana na casa de praia da família dela. Era aniversário da mãe do D. Mas tinha um porém: ela, a amiga, estava me convidando, mas o ele, o meu peguete, não estaria lá porque estava trabalhando. Mas, como boa apreciadora de praia, fui mesmo assim. Até porque queria socializar com a família, que até então não sabia que rolava um lance entre mim e o filho mais velho da família.
Eis que ao chegar na casa, avistei no portão aquele ser  enorme de alto,  com ombro e peito largos  e moreno... Não, não era o D. Era, digamos, um D. melhorado...  aquele que fazia a recepção, além de todos os atributos já mencionados, era gato. Rostinho de menino, carinha de safado e com um par de covinhas que dava água na boca... Olhei, mas nem falei nada. Daí, a minha amiga, bem feliz, me apresentou o Deus:
- Bella, esse é o T., irmão do D.
Não sei se o meu primeiro pensamento foi “PQP, que família!” ou  se foi “Fudeu” ao perceber  que o  tal T. me olhava de cima a baixo... Fiz aquela velha cara de Sandy de menina sem graça, básico...
O churrasco rolou o dia todo, adentrou a noite e o mar era um convite a um passeio.... E adivinha quem veio me convidar para um passeio? Pois então... o T. Eu sabia que não devia, mas como negar aquele sorriso cheio das covinhas e aquele abraço acolhedor? Não, não dava... Lá fomos nós, olhar o mar e sentir a brisa... Literalmente.
Fiquei com o caçula da família, obviamente... Me esbaldei naquela delícia e nem lembrava da existência do irmão dele... Afinal, naquela casa ninguém sabia mesmo que eu também pegava o irmão mais velho. E quer saber do mais?? Nem lembrei disso na hora.... Tinha coisas mais interessantes para pensar do que na opinião dos demais convidados... rs
No dia seguinte ao churrasco, antes de ir embora, fiz questão de comprar um bombom e escrever um cartão para... a mãe dos meninos!!! Claro, nada mais justo!! Afinal, se não fosse ela, aquelas beldades não existiriam... me senti quase na obrigação de agradecê-la por tão belo feito... Peguei um cartão bem estilizado e escrevi, com a maior cara de pau do mundo:

“Querida Mamãe,
você estava realmente muito inspirada quando fez os seus meninos... Depois de beijar os dois, é difícil dizer qual deles é o melhor.... Adorei!!! 
Isabella”

E junto do cartão, entreguei um serenata de amor. A mãe dele, que era muito gente boa, se acabou de rir e disse que de todas as noras, eu ganhava por originalidade. Passou a ser o nosso segredinho, apesar de ter certeza de daquele dia em diante, toda a família conheceria meu feito.... 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Balde de água fria

A história que vou contar hoje é curta, sem muito auê. Mas resolvi contá-la aqui pois é uma história que se repete todo dia e todas as mulheres que conheço já passaram por algo parecido. O que me fez parar para pensar um pouco sobre como os homens não se esforçam muito pra se tornar interessantes. Pôxa vida né gente, mulher não se conquista (só) com beleza...se conquista com bom humor, charme, criatividade, atitude, inteligência. Mas, bem, vamos lá!
Era uma vez um cara que eu encontrava em todos as naites de Floripa e que sempre que eu via me chamava a atenção. Sem muito esforço ele já tinha comigo dois pontos positivos, um era ser bem gatinho (para o meu gosto, pelo menos), outro era gostar dos mesmos lugares que eu. Pois bem, acontece que meses e meses se passaram, eu sempre esbarrando com o dito cujo por aí, mas nada acontecia. Eu, como não sei paquerar e muito menos chegar em um cara (tá, eu sou goiaba), ficava lá de longe sempre dizendo a mesma coisa para as amigas "Gatinho ele heim!".
Até que em uma bela e despretensiosa noite voltei a encontrar com o rapaz. Fazia tempo que eu não o via, mas ele continuava bem bonitinho. Eis que então, estou eu lá dando minhas voltinhas pela balada, quando escuto aqueles grunhidos "psiu, oi?, ei? Humm" cada vez que eu cruzava o caminho do tal moço. Pensa em um balde de água fria. Custei a acreditar que esse era o aproach dele e por isso voltei a passar (sem querer! rsrs) na frente dele mais algumas vezes pra ver o encorajava a pronuciar uma frase inteira. Sem sucesso, desisti e fui dançar com as amigas. Lá pelas tantas vem o tal se aproximando efetivamente e eu pensei "finalmente!". A empolgação durou pouco, pois quando o guri abre a boca era pra me perguntar se eu estava gostando da casa dele. E eu "hãn?". Isso mesmo, ele estava brincando que o lugar em que estávamos era a casa dele, que todos lá eram seus amigos. Sacou a brincadeira? Eu não! Depois veio com o papinho de "você vem sempre aqui?". Ai, gente, pensa num papo sem graça, sem nexo...era o dele. Cheguei até a pensar que era melhor ele ter continuado com os grunhidos! Mas ele se empolgou com sua história e sei que ficou nessa de brincar que o lugar era a casa dele por minutos a fio – que pareciam horas. E dizia onde era o quarto dele, onde era a cozinha...sei lá, o monólogo dele se estendeu muito acerca do assunto e eu fiquei completamente sem reação. Que fosse uma conversa descontraída, afinal ninguém vai pra balada pra bater um papo cabeça, mas que fosse engraçado, envolvente, natural. Resumo da ópera: brochei. Educadamente me despedi do cara e fui embora, ainda perplexa. Complicado quando o cara não se ajuda né?
Bom, agora vem o x da questão, me ajudem...os caras são assim quando são bonitos e acham que não precisam se esforçar? Ou a quantidade de mulheres bonitas e disponíveis dessa cidade e que não deixa homem nenhum (bonito sem graça ou feio charmoso) ficar sozinho acabou acostumando mal a ala masculina de Florianópolis?
O que acham? Vamos lá, aguardo opiniões!