"Eu prefiro ser a louca do jardim enquanto o mundo ri e faz suas coisas do que ser quem se tranca nessas salas infinitas suas pra nunca entender ou fazer que não sente ou não poder sentir ou ser sem tempo de sentir ou ser esquecido e finalmente não ser." (Tati Bernardi, nossa amiga)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Final de semana (im)perfeito

Tinha tudo para ser um final de semana perfeito, mas como quem nasce pra se dar mal, se dá mal até quando está se dando bem... Bom, acompanhem a história que vocês vão entender o que estou falando. 

Lá estava eu, toda apaixonada e indo passar um final de semana em um resort incrível com o Mr. Big, ou seja, mais feliz impossível! Chegamos ao hotel, primeira noite, prestem atenção: P-R-I-M-E-I-R-A noite e fomos curtir uma hidromassagem de águas termais antes de jantar. O clima estava bom (vou poupá-los dos detalhes) e fomos ficando na hidro sem ver o tempo passar. Lá pelas tantas disse ao Mr. Big “o meu coração está acelerado!” (cabe dizer que nesse momento ele ficou um pouco assustado e eu tive que explicar que não era no sentido figurado..piadinha interna, rsrs). Mas então, chegamos a conclusão que era hora de sair daquela banheira. Ele foi na frente. E, bom, quando chegou a minha vez de sair...fez-se o estrondo! O mundo escureceu para mim e alguns instantes depois acordei com os gritos do Mr. Big! Abri os olhos sem saber onde estava e quando fui recuperando os sentidos foi que me vi ali, estarrada no chão do banheiro, exatamente como vim ao mundo... É, gente, eu desmaiei. Até hoje não sei como foi que as coisas aconteceram, se foi pressão baixa ou se eu escorreguei. Mas isso não vem ao caso agora... vamos voltar ao desmaio. 
Mr. Big estava aos gritos pedindo por socorro, mas eu levantei, disse que estava bem e que só precisava dormir. Foi o que eu fiz. Dormi um sono profundo segurando a mão dele. A esperança era que eu acordasse bem. Mas de manhã, quando isso aconteceu, era quarto girando, cabeça doendo e a pobre Alice aqui vomitando sem parar. Então lá vai Mr. Big atrás de socorro novamente e, sei lá, talvez uma hora depois, chegou a equipe de paramédicos ao nosso quarto (e o fim de semana ficando cada vez mais romântico, hein?!). O enfermeiro com sua camiseta da II Feijoada do Fulano por baixo do jaleco era só má vontade, foi lá só pra rir da minha cara e me dar um remédio que só fez baixar a minha pressão ainda mais e me deixar tonta do mesmo jeito. Resultado, piorei e à tarde tive que ser levada a uma clínica médica. E foi lá que tivemos o ápice do nosso romântico final de semana. Eu, deitada na maca, tomando soro, chorando, vomitando, e pedindo pra enfermeira ir chamar o Mr. Big no corredor porque não queria ficar ali sozinha. Então ele foi, firme e forte, segurando minha mão e dizendo que tudo ficaria bem. Tá certo que ele foi um fofo, mas não foi bem assim que eu passei a semana toda imaginando que seria, né? Pracabá! 
Bom, mas para resumir a história, voltamos ao hotel de noite e com tanto remédio que me deram, já imaginam que a segunda noite não foi muito diferente da primeira? É... no fim das contas, tivemos apenas uma parte do domingo para tentar aproveitar alguma coisa. E foi o que tentamos fazer. Tudo bem que não dava pra corrigir nada, mas, pelo menos, tínhamos que rir daquela que foi a primeira de muitas das histórias tragi-cômicas que ainda iríamos protagonizar! É, gente, por isso que eu digo, nada é tão ruim que não possa piorar!


Maaas...como tudo também tem seu lado bom, a moral da história de hoje eu deixo por conta da Aline (aquela da série da Globo que tem roteiro da nossa musa inspiradora Tati B.): “A diferença entre um fim de semana perfeito e um fim de semana roubada são as lembranças que você vai ter no futuro. Você pode fazer uma viagem incrível, sensacional e não lembrar de nada no dia seguinte. Ou você pode fazer o maior programa de índio e lembrar dele pra sempre. Foi Drummond quem disse que havia uma pedra no caminho. Uma viagem onde nada dá certo é como um caminho cheio de pedras e cada uma dessas pedras vai ser uma lembrança de um fim de semana inesquecível!

5 comentários:

  1. Mas pensa bem.... se fosse um final de semana "normal", não teria graça... hehehehehe

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  2. Com certeza! Querendo ou não, esses dias de caos são os que fazem história!

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  3. HAHAHAHAHAHHAH
    AMIGAAA, Lembro que Te ligamos diretamente de CURITIBA ... Nossa, Tragecomédiaa essa históriaaa, mas ja sabes né amiga, da próxima vez leva um capacete...

    MUITO BOMMMM!!!!!!

    Vai ser eternamente lembrada..

    Abraço amigaaaa ALICE

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  4. Márcia! Esqueci de mencionar esse detalhe...rsrs...as amigas em Curitiba, ligando pra saber a quantas andava a lua de mel e eu "tá massa, tem até uns paramédicos aqui no quarto..". Depois dessa capacete virou item obrigatório! ;)
    (Alice)

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  5. Melhor é ouvir esta história ao vivo e a cores kkkkk

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