"Eu prefiro ser a louca do jardim enquanto o mundo ri e faz suas coisas do que ser quem se tranca nessas salas infinitas suas pra nunca entender ou fazer que não sente ou não poder sentir ou ser sem tempo de sentir ou ser esquecido e finalmente não ser." (Tati Bernardi, nossa amiga)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Inspiração total...

Todo mundo sabe da minha preferência hominística: o cara realmente não precisa ser dotado de grande beleza facial, mas se for alto... já fico caidinha. É uma tara, um fetiche, sei lá... qualquer coisa do tipo. Pois bem, todo mundo sabe disso e justamente por esse motivo, uma colega da faculdade cismou que eu tinha q beijar conhecer o primo dela: o D.
Mto tempo se passou até que finalmente eu pude conhecê-lo. E quando o vi... realmente ele era meu número: enorme de alto, ombros e peito largos, cara de mau, moreno... um tchuchuco. Mas não aconteceu nada nesse primeiro dia... Só nos conhecemos e tal, tudo perfeitamente formal.
Um belo dia, porém, eu estava em algum ensaio de alguma escola de samba e encontrei novamente com ele... E aí, nesse dia não deu pra resistir. Nos agarramos e em meio aquele vuco-vuco dos tamborins e pandeiros, nos entendemos mto bem.
Tudo ia bem, até que essa mesma amiga da faculdade me convidou para passar o final de semana na casa de praia da família dela. Era aniversário da mãe do D. Mas tinha um porém: ela, a amiga, estava me convidando, mas o ele, o meu peguete, não estaria lá porque estava trabalhando. Mas, como boa apreciadora de praia, fui mesmo assim. Até porque queria socializar com a família, que até então não sabia que rolava um lance entre mim e o filho mais velho da família.
Eis que ao chegar na casa, avistei no portão aquele ser  enorme de alto,  com ombro e peito largos  e moreno... Não, não era o D. Era, digamos, um D. melhorado...  aquele que fazia a recepção, além de todos os atributos já mencionados, era gato. Rostinho de menino, carinha de safado e com um par de covinhas que dava água na boca... Olhei, mas nem falei nada. Daí, a minha amiga, bem feliz, me apresentou o Deus:
- Bella, esse é o T., irmão do D.
Não sei se o meu primeiro pensamento foi “PQP, que família!” ou  se foi “Fudeu” ao perceber  que o  tal T. me olhava de cima a baixo... Fiz aquela velha cara de Sandy de menina sem graça, básico...
O churrasco rolou o dia todo, adentrou a noite e o mar era um convite a um passeio.... E adivinha quem veio me convidar para um passeio? Pois então... o T. Eu sabia que não devia, mas como negar aquele sorriso cheio das covinhas e aquele abraço acolhedor? Não, não dava... Lá fomos nós, olhar o mar e sentir a brisa... Literalmente.
Fiquei com o caçula da família, obviamente... Me esbaldei naquela delícia e nem lembrava da existência do irmão dele... Afinal, naquela casa ninguém sabia mesmo que eu também pegava o irmão mais velho. E quer saber do mais?? Nem lembrei disso na hora.... Tinha coisas mais interessantes para pensar do que na opinião dos demais convidados... rs
No dia seguinte ao churrasco, antes de ir embora, fiz questão de comprar um bombom e escrever um cartão para... a mãe dos meninos!!! Claro, nada mais justo!! Afinal, se não fosse ela, aquelas beldades não existiriam... me senti quase na obrigação de agradecê-la por tão belo feito... Peguei um cartão bem estilizado e escrevi, com a maior cara de pau do mundo:

“Querida Mamãe,
você estava realmente muito inspirada quando fez os seus meninos... Depois de beijar os dois, é difícil dizer qual deles é o melhor.... Adorei!!! 
Isabella”

E junto do cartão, entreguei um serenata de amor. A mãe dele, que era muito gente boa, se acabou de rir e disse que de todas as noras, eu ganhava por originalidade. Passou a ser o nosso segredinho, apesar de ter certeza de daquele dia em diante, toda a família conheceria meu feito.... 

3 comentários:

  1. Adorei a ideia do bilhetinho com bombom... hehehe
    A leitura rendeu boas risadas... valeu!!!!

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  2. Inspirada estava você quando escreveu o bilhetinho pra sogra! rsrs....

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  3. POOO##### BELLAAAAAAAAAAAAA!!!!!!
    Baita sorte a tua, esbarrar com os dois grandoes no mesmo final de semana...
    Certamente a Familia nunca mais te esquecerá, quem dirá a mae deles depois desse Tao inspirado bilheteeee....
    ME acabo de rir com essas histórias,
    Essa cada vez que eu escuto(no momento leio) dou muita gargalhadaaaa...
    Só você mesmo...

    E VIVA as boas histórias, sem elas a vida nao teria graça...
    Qqr dia envio uma...

    Abraço giganteeeeee

    Marcia

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